Por Paulo R. Käfer e Jaqueline C. Mikulski*
Atualmente, a maioria dos profissionais que atuam nas empresas possuem sólidos conhecimentos sobre suas áreas de atuação, sobre os produtos e serviços da empresa e sobre áreas técnicas específicas de sua função. No entanto, quantas pessoas sabem replicar de forma interessante e objetiva esses conhecimentos?
Para as empresas, investir em formação de instrutores internos é fundamental, pois através desses facilitadores, a empresa pode fazer a gestão do conhecimento, aproveitando a experiência que cada profissional possui.
Isso é extremamente positivo para as empresas na medida em que multiplicar os conhecimentos que já se tem é uma forma de economizar em treinamento, evitar retrabalho e otimizar os processos da empresa.
Mas adultos aprendem de formas diversas e nem sempre transmitir informações ou conhecimentos técnicos é uma tarefa fácil. É necessário “traduzir” as informações para uma linguagem acessível e interessante ao público.
Identificar isso exige sensibilidade, dedicação e conhecimento de andragogia (como os adultos aprendem).
Um projeto de formação de multiplicadores internos para ser efetivo, precisa levar em conta três critérios fundamentais. Vamos a eles.
1 # Ser voluntário
O profissional deve querer participar do projeto de formação de multiplicadores internos. Além disso, o primeiro passo para o projeto decolar é gostar de ministrar treinamentos, pois dessa forma, será mais fácil transmitir as mensagens com efetividade. Mesmo em um treinamento técnico é preciso paixão por aprender/ensinar.
Francamente, é muito maçante um treinamento conduzido por uma pessoa indiferente, que não quer multiplicar conhecimento. Acreditamos que só deve assumir esse papel quem realmente quer fazer isso, com amor e dedicação.
2 # A capacitação de multiplicadores internos
Essa capacitação é para que haja entendimento e conhecimento de técnicas de comunicação e andragogia para que o conteúdo abordado seja plenamente compreendido pelos participantes. Essas técnicas precisam ser aprofundadas e possibilitar um entendimento maior sobre pessoas, relacionamentos, comunicação e como se fazer entender. Em resumo, como sair do “nosso mundinho particular” e conseguir alcançar o mundo do outro.
3 # Experiência
É a plena utilização da experiência prática do profissional. Ele precisa saber correlacionar a sua vivência com o tema que está expondo. E mais do que isso: saber trabalhar com a vivência dos próprios aprendizes. As pessoas aprendem melhor se você conseguir estabelecer uma ponte entre o que você está ensinando e o cotidiano dos alunos.
Existem assuntos que se utilizarmos a experiência de quem já foi lá e fez, certamente diminuiremos os erros e acertaremos o caminho de forma mais efetiva.
Por exemplo: se você viajar para o Pantanal e não conhece nada do Pantanal (é sua primeira vez lá) você certamente poderá contar com a experiência dos moradores da região que irão repassar informações sobre horários, recomendações sobre segurança, áreas em que podemos circular com segurança e áreas que são perigosas para nós.
Já pensou? Sem essa experiência poderíamos nos aventurar em áreas perigosas e nos depararmos com uma onça pintada ou um jacaré… A experiência nos poupa tempo, nos livra de emboscadas e nos ajuda a evitar os mesmos erros já cometidos pelos outros.
E você? Já planejou o projeto de multiplicadores internos de sua empresa?
Grande abraço, sucesso e até o próximo texto.
Paulo R. Käfer e Jaqueline C. Mikulski
Criadores do inovador e exclusivo método dos 4 passos do Facilitador Coach © e Treinadores Empresariais da MKaPlus, com vasta experiência em Treinamento e Desenvolvimento.
Todos os textos do blog possuem direitos autorais. Cópia proibida.
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Bom dia , sempre gosto de ler esses materiais sempre leio , quero ser um multiplicador de conhecimento , só não sei falar em publico.
Olá Rodrigo.
Obrigada por nos acompanhar.